sábado, 13 de novembro de 2010

um texto com um titulo desinteressante.


coisas que passam e ficam.
coisas que passam e é como se nunca se tivessem passado.
coisas que se passam agora e nos marcam.
coisas que passam agora mas não parecem ter passado por nós, passam-nos completamente ao lado


pensamos em algo/alguém e quando olhámos para o nosso passado, desencadeia-se um pensamento principal. eu vejo um passado muito estável, cheio de alegrias. mas depois penso, e penso, e penso e começo a esmiuçar o passado e vejo momentos tristes. indecisão, más decisões, agonía, melâncolia, angustia e muitos outros sentimentos maus.
quando está tudo bem, tudo tem que ficar mal. o futuro encarrega-se de estragar sempre o momento presente.
e depois tentamos superar, e quando tudo se está a recompor, FINALMENTE QUANDO TUDO SE ESTÁ A RECOMPOR, vem a por*aria do passado em formas reais (pessoas, gestos, objectos, etc.) e estraga tudo. porque nunca nos dá tempo suficiente para a ferida curar. e ai eu percebo «nunca podemos fugir do passado».
depois chega a altura da escolha, passado ou presente. e tu tens que pensar outra vez. e pensas:
fui feliz antes, mas passei por muito. estou bem agora, mas será que isto vai atingir as proporções dos bons momentos do passado? estou disposta a passar tudo novamente ou vou começar uma história nova?
e é de tanto pensar em questões como estas que se chega a conclusões como:
*pensar demasiado não faz bem.
*não devemos apressar uma coisa que demorou tanto tempo a crescer.
*não devemos matar algo que acabou de nascer.
*não devemos ser demasiado racionais porque, afinal, temos um instinto.
*não devemos agir demasiado instintivamente porque, afinal, somos o ser com a capacidade de raciciocinio mais apurada.

mas as conclusões contradizem-se um bocado. porque não é um sim. mas também não é um não. é um mais-ou-menos. só que a vida não é feita de mais ou menos. então tudo isto se contradiz, e a maior contradição que conheço é O AMOR. A utupia do amor. nunca ser percebe ao certo. assim como um bocado de tudo na vida.
a melhor resolução dos problemas, por vezes, é deixá-los andar. pois uma decisão pricipitada pode ter consequencias duradouras no futuro.


«Se nascemos para amar, quem deixa de amar deixa de viver.»

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