Páginas da vida.

Pensava que tudo ia mudar, pensava que tudo se ia apagar, como que uma folha em branco. Mas foi uma coisa mais ou menos assim... só que de tão profundas terem sido as linhas, ficaram marcas..

Apagaram-se todos os bons e maus momentos do coração, do que é visível. mas lá no fundo, bem lá no fundo ficaram as marcas. Tudo permanece na memória, mas não como uma coisa que me deixa feliz. Tudo permanece na memória como um chocolate que nos é roubado. Queremos sempre mais, e queremos até ficarmos cheios, queremos aproveitar bem todos os pedacinhos. Só que às vezes o nosso "chocolate" foge, por muita força que façamos para o segurar.

Há coisas que não nos cabe a nós decidir, nem mudar. Mas há pequenos pormenores que podem mudar tudo, e por isso nós podemos lutar. Mas sabem, podemos deitar a folha ao lixo. Mas desistir e deixar de amar, é morrer. por isso deve ficar tudo, mas não mexer connosco emocionalmente quando não é mutuo, porque dos vários tipos de amores todos necessitam de correspondência, e quando não se é correspondido, ou se esquece porque a pessoa não quer saber de nós ou a pessoa tem grande apreço por nós e nos respeita como nós a devemos respeitar a ela.

Mas a nossa vida é como um livro, várias folhas.

Algumas inapagáveis, outras que se podem apagar e ficar marcadas, outras que ainda estão em branco e por preencher, outras que já estão traçadas antes mesmo de lá passarmos e outras que nunca deixarão de ser brancas. é como que o passado acabado, o presente remediável mas não esquecível, o futuro que está nas nossas mãos, o futuro que não nos cabe a nós decidir mesmo que quiséssemos e outro tempo qualquer pelo qual nunca passaremos. mas luta, luta por preencheres o máximo de folhas possível, mas da melhor maneira, da maneira mais acertada. mas também posso dizer: erra. erra porque a errar é que aprendemos, mas erra sem prejudicar os outros. E se possível aprende com os erros do outros.