Dúvidas.

 

Passado ou presente? Começar de novo ou continuar aquilo que pusemos de parte à algum tempo? Novo ou antigo? Preto ou branco? - Questões às quais procuro resposta.

Tudo ou nada? Feliz ou triste? Lágrima ou sorriso? Ignorância ou conhecimento? Burrice ou sabedoria? Vida ou morte? – Questões às quais sei responder, mas a resposta muda consoante o estado de espírito.

Tudo, feliz, lágrima (de felicidade), conhecimento, sabedoria, VIDA.

A “não satisfação” depende muito de nós. Mas por vezes, quando tudo parece sossegar, lá vem a tempestade de novo. E por muito que lutemos, por muito que nos esforcemos para ter sempre um sorriso, «love songs (they kill me)» - cinema bizarre, ou seja, vem uma coisinha qualquer e destrói isso.

Vejo o choro como uma maneira de me expressar, como uma maneira de me libertar. Aquilo que muita gente chama de lágrima, eu chamo de explosão. Aquilo que uma pessoa vê como uma pequena gota de água, eu vejo como um enorme alívio. Aquilo que uma pessoa vê como uma coisa superficial, eu vejo como um desabafo.

 No fundo é uma maneira de demonstrar à pessoa aquilo que ela nos deu, nos ensinou, nos proporcionou, … é a maneira de se tocar num sentimento. É como se o sentimento fosse de viagem: apanhava o comboio na cidade natal (pessoa que nos deu, proporcionou, ou ensinou algo); chegava ao destino (receptor); e voltava a casa (saia em forma de lágrima para que o emissor percebesse o que tinha provocado no receptor).

«Chorar é a maneira natural que o ser humano tem de limpar a alma.»